cultura arte e pesquisa

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

ESPETÁCULO CIDADÃO DO MUNDO

Este trabalho foram registros e resultados de quatro anos de pesquisa coreográfica realizados nos anos de 1999, 2000, inicialmente na cidade de Salvador-Ba e posteriormente nos anos de 2001 e 2002 na cidade de Manaus, onde a partir dos gestos das pessoas que vivem em uma metrópole foram feitas leituras e releituras. O trabalho foi concebido a partir de caminhos: caminhos de pessoas que estão ligadas pela cumplicidade dos espaços e do tempo. Tenta mostrar a influência que o relógio exerce no comportamento dessas pessoas.Teve sua estréia em 2002 e ficou em cartaz em 2003,2004,2005 nos teatros,centros comunitários,escolas públicas e particulares,teatros e praças públicas da cidade de Manaus.

FICHA TÉCNICA

DIREÇÃO ARTÍSTICA E COREOGRÁFICA

CLÉIA ALVES

PRODUÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL

MARTA MARTI

ELENCO

MAGDA CARVALHO

MARCIA VASCONCELOS

CEMISA NASCIMENTO

CELICE FREITAS

SIRLANE BARBOSA

FABÍOLA ALMEIDA

RAIMARA FERREIRA

RENATA MEDEIROS

PAULA HIDALGO

ALINE HAMBURGO

KÉSIA NASCIMENTO

RENIELLE LOPES

Chamine_cidadao

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Celebrando o dia da Consciência Negra em Manaus

Publicado Segunda-feira, 19 Novembro, 2012 . 13:00 hs
Artigo de Patricia Sampaio, professora da UFAM e doutora em História.
Muitas pessoas me perguntam qual o sentido das comemorações do dia 20 de novembro em Manaus. A indagação se funda no argumento de que a escravidão negra no Amazonas foi inexpressiva e que a presença negra é bastante pontual. A conclusão é óbvia: se não há tradição histórica, não há razão para celebrar Zumbi pelas bandas de cá.
Bem, se me deixam falar sobre o tema, corro o risco de não parar mais… Vou aproveitar mais um 20 de novembro para desfazer alguns equívocos sobre a presença negra no Amazonas. Começo dizendo que não se pode falar em escravidão negra como inexpressiva utilizando os números da população escrava na cidade. Claro que Manaus, no século XIX, não se comparava ao Rio de Janeiro, Salvador ou Belém onde a presença escrava constituía–se em importante maioria demográfica, enquanto que, em Manaus, não ultrapassava os 8%.
Os mais afoitos que se acalmem porque isso não quer dizer que as relações escravistas eram pouco importantes. Vejam só este exemplo: as análises de fontes seriadas como inventários e escrituras públicas de compra, venda e hipotecas revelam que a propriedade escrava era o mais importante dos ativos para efetivação dos negócios na praça manauara e uma das chaves da riqueza local. Quem possuía escravos tinha condições privilegiadas nas operações mercantis e isso acontecia mesmo a despeito do número reduzido de escravos que mencionei.
As populações escravizadas que viviam em Manaus no século XIX eram, em sua maioria, nascidas no Brasil e no cativeiro. A presença de africanos é reduzida. O dado nos coloca diante de outra questão importante que é o fato de que estes homens e mulheres compartilharam as agruras do mundo do trabalho com uma esmagadora maioria indígena que também vivia aqui, de modo temporário ou permanente, seja nos serviços públicos e domésticos, no trabalho agrícola, na extração de produtos da floresta, entre tantos a citar. Aproveito a deixa para desfazer a ideia de que a presença indígena na cidade é fenômeno, essencialmente, contemporâneo. Afinal, índios vivem em cidades desde o início do processo colonial porque se constituíram na base demográfica fundamental destes núcleos urbanos. A extensão e os significados desta estreita convivência, seus conflitos e suas solidariedades em uma sociedade desigual e hierarquizada ainda é fenômeno pouco estudado na historiografia brasileira.
Ainda não acabou… Não se pode pensar em presença negra na região olhando, apenas, o mundo da escravidão. O censo de 1872 oferece um dado desconcertante para aqueles que persistem em tal raciocínio: cerca de 70% da população negra de Manaus não era escrava! O que isso sinaliza? Para um conjunto de experiências e trajetórias de indivíduos ainda completamente desconhecidas da maioria e que, ao serem reveladas, podem colocar por terra muitos estereótipos presentes sobre a presença negra em Manaus. Um exemplo é a trajetória extraordinária do Deputado Monteiro Lopes, o primeiro deputado eleito com uma pauta reivindicatória para população negra em 1909. Poucos sabem é que esse sujeito extraordinário viveu em Manaus antes disso exercendo as funções de promotor público e juiz de direito. Poderíamos continuar falando dos notáveis músicos que viviam em Manaus e também atuavam como professores. Registro os nomes de Francisco da Silva Galvão, professor dos Educandos Artífices e Adelelmo Nascimento, professor do Ginásio Amazonense Pedro II.
A essa altura, já espero ter convencido o leitor sagaz de que temos muito a ver com a celebração do 20 de novembro mas quero terminar com uma nota relevante. Muitos sabem que Zumbi dos Palmares é originário da África Central Atlântica, pertencente a um grupo linguístico denominado Banto. Pois bem, leitor! Saiba que Manaus recebeu, entre os anos de 1854 e 1861, um grupo significativo de Africanos originários da mesma região e falantes de línguas banto. Eram os chamados Africanos Livres, populações que haviam sido resgatadas de navios envolvidos no tráfico atlântico, ilegal desde 1831, e que ficam sob a tutela do estado imperial ou de particulares. Esse grupo de homens, mulheres e crianças foi responsável por dezenas de trabalhos em Manaus. A construção da Igreja Matriz é apenas um exemplo.
A lista pode e deve aumentar. Sua exiguidade revela o tamanho de nossa ignorância a respeito do tema acaba alimentando, por vias tortas, o preconceito e a crescente intolerância. Celebrar o dia 20 de novembro significa manter a memória em estado de alerta permanente para garantir aqueles que vivem no tempo presente o direito ao passado. Uma luta permanente contra o silêncio, o racismo e a desigualdade em nosso país. Zumbi vive!

Fonte:
http://blogs.d24am.com/artigos/2012/11/19/celebrando-o-dia-da-consciencia-negra-em-manaus/

Manaus celebra o Dia da Consciência Negra com música e teatro


16 Nov 2012 . 10:03 h . Redação .

De maneira lúdica representantes da cultura afrodescendente instigam a sociedade sobre o tema
Manaus - O Dia da Consciência Negra, comemorado na terça-feira (20), terá programação especial. Para isso, a Associação de Mestres e Brincantes de Cultura Popular e do Grupo Matumbé Capoeira, realizam a 3ª Edição da Mostra de Cultura Popular do Amazonas. Com o tema ‘O Umbigo da Liberdade’, o evento tem como objetivo divulgar a cultura afrodescendente do Amazonas.

Programação

Haverá música, danças, poesias e teatro. O Teatro de Rua apresentará a peça ‘A árvore dos mamulengos’. As atividades contam ainda com a participação do Grupo Maracatu Eco da Sapopema, juntamente com o Boi Teimosinho (Maués), o Grupo Matumbé Capoeira, o Grupo de Samba de Roda e o Tambor de Crioula Mestre Castro, que abrilhantarão a festa. O evento terá uma estrutura com formato de feira, além de outros espaços que terão atividades paralelas.

Mesa Redonda

Outro evento que promoverá a discussão em torno da cultura negra será a 3ª Edição da Mostra de Cultura Popular do Amazonas, agendada para hoje (16). Será abordada a presença negra nos altos escalões da sociedade, dando destaque nas barreiras e superações.

“A mostra pretende dialogar com as várias demandas culturais, com ênfase na participação negra da cultura do Amazonas – que não teriam voz em outros espaços que não fossem esses, por isso a importância do evento.

Desse modo, eles têm a oportunidade de quebrarem as barreiras do senso comum diante da ignorância derivada do preconceito. Temos que ter em mente que raça, em termos biológicos, não existe, entretanto o racismo está na nossa cabeça em termos antropológicos”, salienta Cristian Pio Ávila, antropólogo e assessor de Patrimônio Imaterial da Secretaria de Estado de Cultura.

Na ocasião, o evento trará como convidados o Dr. Emmanuel de Almeida Farias Júnior, antropólogo e pesquisador da Nova Cartografia Social da Amazônia, o Dr. Adalberto Carim Antônio, Juiz Titular da Vara Especializada do Meio Ambiente e de Questões Agrárias do Amazonas, o Dr. Sabino da Silva Marques, Desembargador TJAM e do Dr. Márcio Meirelles de Miranda, secretario de Justiça e Direitos Humanos que tratarão sobre a temática.
“O intuito desses eventos é realmente dá visibilidade às manifestações populares do Amazonas – a essa herança cultural afrodescendente. Porque podemos notar que há pouca menção sobre os africanos no nosso Estado. Os registros, livros ou outros tipos de documentos são poucos e essa é uma das maneiras que temos de expor, de forma positiva, essa cultura que sempre foi muito grande na região”, comentou Cristian Pio Ávila, antropólogo e assessor de Patrimônio Imaterial da Secretaria de Estado de Cultura.

Edições Anteriores

A 1ª Edição da Mostra de Cultura Popular do Amazonas aconteceu em 2010, no Largo Mestre Chico, em virtude ao Dia do Folclore. Já a 2ª Edição da Mostra foi em 2011, no Teatro Amazonas, comemorando, também, o Dia do Folclore.

SERVIÇO
O quê: 3ª Edição da Mostra de Cultura Popular do Amazonas – ‘O Umbigo da Liberdade’
Quando: 20 de novembro, terça-feira
Onde: Largo São Sebastião, Centro
Horário: 16h

O quê: Mesa Redonda – ‘A presença negra nos altos escalões da sociedade, barreiras e superações’
Quando: hoje (16) sexta-feira
Onde: Palácio da Justiça
Horário: 19h

sábado, 3 de novembro de 2012

PUXIRUM ACADÊMICO-ATIVIDADES INTEGRADORAS-UNINORTE LAUREATE

O que é o Puxirum Acadêmico –Atividades Integradoras?
 
As Atividades Integradoras – denominadas de Puxirum Acadêmico – são um conjunto de ações didático-metodológicas promovidas pela Escola de Licenciaturas da Uninorte visando garantir a qualidade no ensino por meio da unidade estabelecida entre as ações pedagógicas e as matrizes curriculares dos cursos, realizando um verdadeiro Puxirum.
 
O que é um Puxirum?
 
É a prática cultural do mutirão, da cooperação e união de pessoas para planejar e realizar ações, expressando a reunião de esforços em prol de um objetivo comum, como define a língua indígena Nhengatu. Nesse sentido, o Puxirum realizado pela Uninorte buscou promover ações acadêmicas comuns nos três turnos, integrando os conhecimentos das várias disciplinas que os discentes estão estudando.
 
Como foram desenvolvidos?
 
Foram desenvolvidos por meio de estratégias de ensino diferentes para os 1º, 2º, 3º e 4º períodos, mas com a temática comum para todos: “Diversidade Cultural: Consciência Negra”, nos dia 17 e 18 de outubro de 2012.
 
No dia 1º de novembro de 2012, na Uninorte Unidade 5, foram apresentados vários trabalhos acadêmicos e artísticos, com mostra de música,dança,teatro e poesia começando pela manhã e terminando a noite. Pela manhã, às 9:30 foi apresentada a palestra de Cléia Alves Intitulada “Militância Negra em Movimento Trajetória de Cléia Alves” com o objetivo de contribuir para a luta contra o preconceito racial e retirada do manto da invisibilidade que nega a importância do legado afro-descendente para a construção da cultura Amazônica e brasileira, subsidiando com atividades extracurriculares para a lei n.10.639/03.
 
A palestra foi um resumo da trajetória de Cléia Alves  como educadora e artísta, atuando nos vários seguimentos  artísticos em Manaus,interior do Amazonas e em Salvador.
 
Os slides apresentados na palestra seguem abaixo.



 

terça-feira, 30 de outubro de 2012

LIVRO DANÇANDO CONFORME A MÚSICA DE ADALTO XAVIER.

Para saber mais um pouco do livro "Dançando Conforme a Música" do jornalista e dançarino Adalto Xavier.


Adalto Xavier é um artista que não engoliu a pílula dourada da globalização, que anunciou o fim de tudo e elidiu, inclusive, suas próprias origens globalizadoras.Não que tenha recusado e contribuição universalizante que aportou nas terras encharcadas da Amazônia, das caravelas à Internet.Como jornalista, ainda, não se permite admitir que o que quer seja surja do nada.Adalto acredita na História e na Utopia.

Não é a toa que se aventurou a reconstituir os primeiros passos da dança em Manaus, tanto quanto lhe foi possível descobrir-lhes as pegadas.A dança como movimento artístico produto nacional e objetivando, mesmo hoje, na capital amazonense, é uma atividade efêmera e fugaz.Somente a película e o vídeo podem lhe emprestar alguma longevidade, ao registrar sua presença, antes que se fechem as cortinas ou se esvazie a platéia da rua.

Pense, então, que Adalto Xavier fez a restauração do seu objeto e do seu objetivo, a partir de alguns sobreviventes à indiferença com que esta cidade costuma impotencializar talento e inteligência; e, ainda, de alguns outros registros jornalísticos de uma imprensa que também teima em sobreviver, no varejo e no atacado: nunca nos permitimos esquecer que Manaus é um posto de trocas e só o imediato sem mediações ou mediadores lhe interessa. Isso também é História, cujo passado é o seu futuro e dança conforme a música.

A contribuição,quanto se saiba,pioneira,de Adalto Xavier é valiosa e oportuna pelo esclarecimento das novas gerações de dançarinos/bailarinos, como quer que se chamem esses corpos que pisam leve o chão descarnado pelo planeta.Ainda mais que uma recém-Universidade Estadual do Amazonas, esclarecidamente, incorpora a dança como disciplina de um dos seus cursos.

O artista e o jornalista, aqui, se dá ao luxo de reciclar o lixo da História, onde jaz, em desperdício, a econômia da Utopia. Deve-se pisar leve nesse chão e tomar cuidado com a música.

Texto de Aldísio Filgueiras (orelha do livro)
Jornalista, escritor, poeta, compositor.


CAPA DO LIVRO

IMAGENS DOS ARTISTAS CITADOS NO LIVRO
 

LIVRO SOBRE DANÇA MANAUARA COMPLETA UMA DÉCADA EM 2012

            SAIU NO JORNAL AMAZONAS EM TEMPO, DOMINGO,DIA 28 DE OUTUBRO DE 2012


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

SOBRE O PROGRAMA RUMOS ITAÚ CULTURAL DANÇA



Pergunto como um projeto que vem se desenvolvendo a quase dezoito anos de atividades na cidade de Manaus a duras penas tentando apoio aqui e ali de entidades públicas e privadas, que se inscreve a dois anos consecutivos no “PROGRAMA RUMOS ITAÚ CULTURAL DANÇA na Carteira Dança para Formadores" não esta apto nem é merecedor de ganhar um apoio para que possa dar continuidade nas suas atividades com crianças e jovens?

 

Projeto este que vem formando profissionais e oportunizando jovens para uma formação em dança e em outros seguimentos artísticos a ingressar no mercado de trabalho em Manaus e em outros estados do Brasil.

 

Pergunto quais os critérios de avaliação, pois no próprio edital fala que: Destina-se a profissionais que desenvolvem experiências para incentivar e formar novos artistas, seja de maneira individual, seja compartilhada, em diferentes contextos, por meio de coletivos, mostras e/ou festivais, fóruns de discussão e/ou encontros para fertilizar conjunturas locais.

E fala ainda que:

Podem inscrever-se nesta carteira aqueles cujos projetos já atuem, de forma continuada, em contextos locais há quatro anos.

 

O Projeto Cia Ballet da Barra já comprovou e vem comprovando em ações concretas que é um trabalho sério quando forma profissionais que já ingressaram no Corpo de Dança do Amazonas-CDA e Balé Folclórico, GEDAM e Projeto Jovem Cidadão, oportunizando profissionalmente  Muriell Gonçalves, Magda Carvalho, Sirlane Barbosa,Marilucy Gomes,Paulo Hidalgo, Aline Hamburgo,Larissa Cavalcante,David Oliveira,Celice Freitas,Andrew de Oliveira entre outros.

 

Questiono este Programa, pois para nós da Cia Ballet da Barra não contempla quando falam: tem por objetivo apoiar e fomentar, de maneira ampla, a formação nessa expressão artística no Brasil. O objetivo é estimular artistas consolidados que se dedicam a formar outros profissionais, jovens criadores que desejam aprender com seus pares, coreógrafos que compartilham conhecimentos por meio de suas criações e, além disso, uma carteira foi criada para incentivar aqueles que concebem dança para crianças.

 

Infelizmente as políticas públicas neste país são uma vergonha e estes “programas e ações” não atendem o que de fato deveriam atender, não asseguram o direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado seguimento social, cultural, étnico ou econômico.

 

As políticas públicas correspondem a direitos assegurados constitucionalmente ou que se afirmam graças ao reconhecimento por parte da sociedade e/ou pelos poderes públicos enquanto novos direitos das pessoas, comunidades, coisas ou outros bens materiais ou imateriais.

 

Cléia Alves

Diretora da Cia Ballet da Barra

Coreógrafa, professora, bailarina e produtora cultural
 
 

 

 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

parada 7 com cia mario nascimento em manaus 2012

Manaus na rota dos grande eventos


Manaus foi presenteada com o trabalho da Cia Mario Nascimento intitulada “Parada 7”,  como parte da programação do Projeto Horizontes Urbanos 2012 VIVO ENCENA-Mostra Internacional de Dança em Espaços Urbanos.O trabalho foi apresentado nos dias 23, na Rua Getúlio Vargas com a 7 de setembro às 16 horas e  24 de agosto na Rua Eduardo Ribeiro, próximo ao Carrefour pela manhã.


Inteiramente interativo “Parada 7” realmente parou as avenidas  e obrigou o público pedestre e de automóvel a interagir na dança proposta pelos  integrantes da Cia Mario Nascimento. Público e bailarinos se encontravam , se misturavam  num vai e vem entre um sinal  aberto e mesmo fechado.A ansiedade da espera, virou poética  por algo que nunca chega e protesto se transforma em arte.Falar com o corpo talvez seja um das formas de chamar a atenção para o caos urbano.Dançar na rua? Por que não? O palco pode ser transformado, o palco pode ser a rua e o cenário a cidade.


Cada vez percebemos que a dança tem que ir a onde o povo esta, e as apresentações da Cia nas ruas de Manaus só confirmam que o público gosta de arte e de cultura.Até aquele indivíduo mais desatendo é estimulado pelos movimentos do corpo do bailarino e logo é presenteado pelo encanto e pela magia da dança,esta que nos transporta para outras dimensões.


Manaus, uma das grandes metrópoles do Brasil, confirma que esta na rota dos grandes encontros, dos eventos e dos festivais, e queremos muito mais.

A dança deve ocupar as ruas, as praças, os cantos, as mentes e os corações.


Cléia Alves

Professora de dança, bailarina

Coreografa e produtora cultural.







quinta-feira, 23 de agosto de 2012

terça-feira, 21 de agosto de 2012

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Cisne Negro é destaque no Festival de Dança

Priscila Caldas
O evento permanece até o dia 11, no Teatro Amazonas, com ingressos a R$ 10 Foto: Em TempoManaus será uma das primeiras cidades fora do berço da Companhia de Dança Cisne Negro, que é São Paulo, a ver o espetáculo de comemoração dos 35 anos do grupo, considerado uma referência no Brasil e no exterior. Em entrevista ao EM TEMPO, a diretora artística Hulda Bittencourt conta como será a apresentação da companhia no encerramento do 4º Festival Amazonas de Dança (FAD). O evento acontece deste domingo (5) até o dia 11, no Teatro Amazonas, com ingressos a R$ 10.


“A abertura do programa de comemoração foi no Teatro Municipal de São Paulo e vamos fazer uma turnê no Brasil. Adoramos Manaus e estamos felizes em poder levar nossa dança a esse povo especial”, disse a diretora.

Hulda afirma que todo o grupo está feliz por voltar à cidade. A equipe da companhia é composta por 18 profissionais, entre 12 bailarinos fixos e quatro deles substitutos. “É gratificante poder estar junto a um grupo por tanto tempo. Sinto orgulho da união, é um elenco bonito”, comemora. Para a diretora, que comanda os trabalhos junto à filha Dany Bittencourt, a paciência, o amor e a vontade de vencer são os ingredientes essenciais para um trabalho duradouro como a Cisne Negro.

“Tem que ser louca (sorri) e amar porque não é fácil segurar um trabalho sem investimento e apoio de terceiros. Trabalhamos por conta própria e mesmo em meio às dificuldades acredito que conseguimos contagiar quem está ao nosso redor”, disse Hulda.

Crescimento
Para Hulda, que esteve na última edição do FAD como homenageada, o desempenho artístico dos bailarinos amazonenses é surpreendente, o que, segundo ela, comprova a força da dança local.

“O pouco que vi durante o festival me possibilita avaliar como um excelente trabalho. Manaus tem um corpo de balé muito forte, só lamento a falta de oportunidades para viajarem mais”, disse. A bailarina também disse que torce para que os diretores locais tenham ânimo para continuar na luta por mais oportunidades.

Festival de Dança faz homenagem a Marta Marti no Teatro Amazonas

06 Ago 2012 . 06:29 h . Ennas Barreto .
A Companhia de Ballet da Barra inicia o IX Festival Amazonas de Dança com o espetáculo "a teia" e a homenagem à professora Marta Marti, no Teatro Amazonas.
Manaus - Os manauaras recebem a partir de domingo (5) o 4º Festival Amazonas de Dança - FAD. O evento que acontece até dia 11 deste mês no Teatro Amazonas, Centro de Manaus. Nesta edição, evento permanece todos os dias a partir das 19h, faz uma homenagem a Presidente de Honra Marta Marti.

Na noite de abertura, a Companhia de Ballet da Barra deu início ao festival com o espetáculo "a teia". Ex-dançarinos e coreógrafos da Companhia vieram especialmente para participar da homenagem à professora, pelos seus 17 anos dedicados à dança no Amazonas.

"O espetáculo deste domingo foi inspirado na importância da professora Marta, sua influencia no mundo da dança. Seu compromisso e dedicação em disseminar essa arte, a vida dela é a parte de um todo", afirma Eliezer Rabelo, coreógrafo amazonense que ajudou Marta Marti fundar a Companhia.

Getúlio Lima e Magda Carvalho são dançarinos confirmados no evento. Mas o destaque é Tyfane Gonzaga 11 anos, ela é aluna e participa do grupo que iniciou as homenagens a professora.

Ao todo, 16 grupos foram selecionados para exibir seus espetáculos durante o festival. As apresentações serão divididas em categorias e apresentadas, além do Teatro Amazonas, no Teatro da Instalação entre terça e sexta-feira, a partir das 17h, e Escolas Estaduais na Zona Leste de Manaus, sempre às 9h. Os ingressos custam R$ 10.

As premiações são de acordo com cada categoria, R$ 8 mil para mostra principal, R$ 1,7 mil para mostra paralela e R$ 1,5 mostra nas escolas.

FONTE: http://www.d24am.com/plus/artes-shows/festival-de-danca-faz-homenagem-a-marta-marti-no-teatro-amazonas/65259

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Festival de Dança começa neste domingo em Manaus

2 Ago 2012 . 07:43 h . Anayra Benevides . portal@d24am.com

Festival de Dança já movimenta as companhias e os dançarinos na capital amazonense.
[ i ] Companhia de Dança Refle’Axus apresentou o espetáculo ‘Lago dos Cisnes’ na 3ª edição do evento. Foto: Nathalie BrasilA Companhia de Dança Refle’xus apresentou o espetáculo ‘Lago dos Cisnes’ na 3ª edição do evento.


Manaus - Após o Festival Amazonas Jazz, realizado na última semana, Manaus se prepara para a 4ª edição do Festival Amazonas de Dança, que inicia neste domingo (5) e segue até o dia 11 de agosto nos palcos do Teatro Amazonas, Teatro da Instalação e espaços alternativos.
De acordo com Augusto Domingues, presidente da Associação dos Profissionais de Dança do Amazonas (Aprodam) e coordenador do evento, o foco do Festival não é a disputa.
“Nosso Festival não é competitivo, ele não foi feito pra saber quem é o melhor. Ele funciona como uma amostra do que existe de melhor na produção de dança do Estado”, disse.

Projetos
Os projetos aprovados para se apresentarem no evento foram podem ser conferidos abaixo. Os selecionados irão disputar nas categorias Mostra Principal, Mostra Paralela e Mostra nas Escolas e concorrer aos prêmios de R$ 8 mil, R$ 1.700 e R$ 1.500, respectivamente.
Amazonas Film Festival
As inscrições para a 9ª edição do Amazonas Film Festival (amazonasfilmfestival.com.br) já iniciaram. Os interessados podem se inscrever no site do evento até o dia 3 de setembro.

Programação
Dia 05 (domingo)
Horário: 19h
Mostra Principal- Teatro Amazonas
Homenagem à Presidente de Honra – Marta Marti
Cia. Ballet da Barra, com espetáculo ‘Teia’
Corpo de Dança do Amazonas, com o espetáculo ‘CDA Um Outro Tempo’
Dia 06 (segunda-feira)
Horário: 19h
Mostra Principal- Teatro Amazonas
Entrecorpus Companhia de Dança, com espetáculo ‘Hysteria’
Cia. Cacos, com espetáculo ‘A Cruz e a Moça’
Dia 07 (terça-feira)
Horário: 19h
Mostra Principal- Teatro Amazonas
Contém Dança Cia, com o espetáculo ‘Teu Olhar’ Cia. Rodrigo Vieira, com o espetáculo ‘Confluências’
Programação Paralela 1- Teatro da Instalação
Horário: 17h
Com Grupo de Dança Arte Pela Arte, apresentando ‘Caboclo Ribamar’
Mostra nas Escolas - Escola Estadual Daisaku Ikeda
Horário: 9h
Com Cia. de Dança Arnaldo Peduto, apresentando o espetáculo ‘Balé Negro: A Origem’
Dia 08 (quarta-feira)
Horário: 19h
Mostra Principal- Teatro Amazonas
Homenagem – Lia Sampaio Companhia de Intérpretes Independentes, com o espetáculo ‘Bella’
Artistas Independentes, com espetáculo ‘Co - Réu’
Programação Paralela 1- Teatro da Instalação
Horário: 17h
Com Companhia de Dança Encontro das Águas, apresentado ‘MP Balé’
Mostra nas Escolas - Escola Estadual Zilda Arns
Horário: 9h
Com Cia. Expressão e Vida, apresentando Dudi na Floresta
Dia 09 (quinta-feira)
Horário: 19h
Mostra Principal- Teatro Amazonas
Cia Quasualidades, com espetáculo ‘Fake Tucumã’
Índios.Com Cia. de Dança, com espetáculo ‘O Processo’
Programação Paralela 1- Teatro da Instalação
Horário: 17h
Pajé Cia. de Dança Belly, apresentado ‘Amanhecer da Estrela’
Mostra nas Escolas- Escola Estadual Eldah Bitton Teles da Rocha
Horário: 9h
Com Cia. Arte 21 Suíte, apresentando ‘O Corsário’
Dia 10 (sexta-feira)
Horário: 19h
Mostra Principal- Teatro Amazonas
Amaral Cia de Dança, com espetáculo ‘Amo-Te’
Ballet Álvaro Gonçalves, com espetáculo ‘Noite de Gala’
Dia 11 (sábado)
Horário: 19h
Mostra Principal- Teatro Amazonas
Cia. Cisne Negro, com espetáculo ‘Além da Pele / Sabiá / Calunga

FONTE: http://www.d24am.com/plus/artes-shows/festival-de-dana-comea-neste-domingo-em-manaus/64948

quarta-feira, 4 de julho de 2012

OFICINA DE CRIAÇÃO E PROCESSOS COREOGRÁFICOS COM CLÉIA ALVES

A oficina teve por objetivo buscar diferentes maneiras de criar e recriar movimentos para a construção da dança, oferecendo elementos e gestos do cotidiano como estímulos para a inspiração no processo de criação, visando a expansão e ampliação das possibilidades expressivas artística. A oficina faz parte das ações do projeto Ciclos, Fluidos e Sinuosos. Direção e coordenação Cléia Alves,coordenação pedagógica Marta Marti.,participantes Cia Ballet da Barra.Realizada na sala de dança do Ginásio São José I-Zezão em Maio de 2011.Manaus-Amazonas.

 

Documentação fotográfica e imagens Cléia Alves

Criacao
 
Oficina_criacao

 

Oficina_criacao_e_processos

 

Oficina_cleia_alves

 

Oficina_processos

 

sábado, 23 de junho de 2012

PROJETO CICLOS,FLUIDOS E SINUOSOS 2012

OFICINA PREPARAÇÃO CÊNICA COM MAGDA CARAVALHO.

Oficina como parte da Projeto Ciclos,Fluidos e Sinuosos ganhador do Prêmio Programa de Apoio às Artes-PROARTE 2011,  pela Secretaria de Estado de Cultura do Amazonas-SEC.Direção e coordenação de Cléia Alves.Realizado no Ginásio do São José I-Zezão.Junho de 2012.

domingo, 3 de junho de 2012

CICLOS,FLUIDOS E SINUOSOS

Ciclos,Fluídos e Sinuosos” é um espetáculo de dança contemporânea que  traz uma proposta de espetáculo multimídia, utilizando o audiovisual, a música, a improvisação  dirigida e o teatro.Seu foco principal aborda a água e as questões que envolvem a sua relação com o homem, tais como: o desperdício, a poluição,a redução, o encantamento e a poética.

O espetáculo utiliza materiais reciclados tais como garrafas,papelão de caixas reciclados e recipientes de produtos alimentícios.Assim também como sementes para a confecção de instrumentos musicais.

Segundo Cléia Alves coreógrafa e diretora artística da Cia Ballet da Barra o objetivo do trabalho é propor uma reflexão sobre como o homem está utilizando a água de maneira que seja possível estruturar juízo sobre a gravidade da conduta antiecológica. A intenção é justamente fazer uma reflexão sobre este recurso natural que é tão abundante, mas também muito ameaçado justamente pelas atividades humanas. Outro ponto muito importante é envolver os participantes do projeto e a comunidade da zona leste de Manaus de modo que eles sejam  multiplicadores de ações de preservação do meio ambiente.

O processo de criação do espetáculo

O processo de criação do espetáculo começou em junho de 2011 através de oficinas ministradas pela coreógrafa, onde foram desenvolvidas atividades com improvisações tendo como base a técnica de Rudolf Laban – húngaro que estudou e conceituou os movimentos corporais. Cléia utilizou garrafas, placas de papelão, palavras, textos como elementos para estimular a criação do movimento expressivo. Após a improvisação foram retirados os movimentos que foram transformados em sequências coreográficas e dirigidos para as cenas.

“Trabalhar com o bailarino-intérprete e criador é um método muito novo na Cia Ballet da Barra, mas estamos com bailarinos mais maduros e podemos pensa nesta forma de criação coreográfica”, comenta Cléia Alves.

Integrada com os movimentos artísticos e sociais da cidade, a Cia definiu uma referência regional e nacional abordando em seus espetáculos temas que estejam relacionados com o cotidiano amazonense.

FICHA TÉCNICA

Direção Artística: Cléia Alves

Coreografia: Cléia Alves e o Grupo

Assistente de Coreografia: Karla Bianca Silva

Assistente de Palco: Andrew de Oliveira

Pesquisa: Cléia Alves,O Grupo,KK Bonates

Figurino: Cléia Alves e o Grupo

Documentação Fotográfica: Cléia Alves

Produção e Coordenação: Marta Marti

Trilha Sonora: O grupo,sons de água,chuva,rios,mares,torneiras e banheiros.

Elenco:Letícia Cavalcante,Andrew de Oliveira,Karla Bianca Silva,Kamila Cavalcante,Thayra do vale,Thaylla Costa.

Ciclos_aparecida_abril
foto cléia alves
Cilcos_andrew_assinpa
foto susana claudia freitas
Ciclos_dia_21
foto cléia alves
Assinpa_ciclos_2012
foto susana claudia freitas
Ciclos_4

foto cléia alves