cultura arte e pesquisa

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sábado, 14 de agosto de 2010

MOSTRA DE CULTURA POPULAR DO AMAZONAS

Tal como a floresta amazônica, a nossa cultura regional não é homogênea. Existem expressões de cultura popular no Amazonas que são manifestadas por pequenos grupos em comunidades rurais e urbanas. Essas manifestações não têm como ponto principal o espetáculo e sim, o de traduzir sentimentos pessoais e coletivos de identidade, de pertencimento e de formas de vivenciar o mundo. A Mostra de Cultura Popular do Amazonas objetiva reunir algumas destas expressões no intuito de lhes dar uma maior visibilidade e uma maior participação no movimento artístico e cultural. A Mostra é uma realização do Fórum de Cultura Popular do Amazonas com apoio da Secretaria de Estado de Cultura.

* A Programação é GRATUITA.
* O Largo Mestre Chico fica situado na terceira ponte da av. 7 de setembro (conhecida também como Bejamim Constant ou Ponte de Ferro da 7 de setembro) no centro de Manaus.
* O Ideal Clube (Teatro Gebes Medeiros) - av. Eduardo Eduardo Ribeiro (Praça do Congresso) entre as ruas 10 de Julho e Monsenhor Coutinho em frente dos bares Safari e Castelinho. É um prédio antigo de dois andares, verde e branco.

DIA 19/08 – QUINTA-FEIRA
Coletiva para a imprensa com o Secretário de Cultura Robério Braga e grupos culturais participantes.
Local: Adro frontal do Teatro Amazonas as 10:30 hs

DIA 21.08 – SÁBADO
ENCONTRO DOS MESTRES
09:00hs –– Ideal Clube (Teatro Gebes Medeiros)

OFICINAS ( Local – Ideal Clube)
14:00 as 15:30hs – Gambá com o Grupo Pingo de Luz de Maués/AM


APRESENTAÇÕES, PERFORMANCES E INTERVENÇÕES (Local – Largo Mestre Chico)
15:30 – Intervenção urbana com Grafiteiros
16:30 – Performances circenses e teatrais (Associação de Circo do Amazonas, Grupo de Teatro de Rua e Fantoches com grupo Tambarola, Malabares de rua)
17:00 hs – Cortejo Festivo de Abertura com o Frevo Galo da Madrugada
18:00 hs – Grupo de Rap Rimologia Manauara
18:30 hs – Grupo de Lundu Quilombolas de Barreirinha/AM
19:00 hs – Grupo de Tambor de Crioula – Punga Baré
19:30 hs – Capoeira Regional – Assoc. Amazonense de Capoeira Tradicional
20:00 hs – Grupo de Gambá Pingo de Luz – Maués/AM
20:30 hs – Grupo Musical Tikuna
20:30 hs – Grupo Escada Sem Degraus

DIA 22.08 – DOMINGOOFICINAS (Local – Ideal Clube)
10:00 as 12:00hs – Lundu com os quilombolas de Barreirinha
15:00 as 16:30hs – Hip-Hop com Grupo de Rap Rimologia Manauara

APRESENTAÇÕES, PERFORMANCES (Local – Largo Mestre Chico)
16:30 – Performances circenses e teatrais (Associação de Circo do Amazonas, Grupo de Teatro de Rua e Fantoches com grupo Tambarola e Malabares de rua)
17:00 hs – Dupla de repentistas
17:30 hs – Capoeira de Angola - Assoc. Amazonense de Capoeira Tradicional
18:00 hs – Grupo de Gambá de Borba/AM
18:30 hs – Grupo de Samba de Caboclo
18:45hs – Grupo de Rap Cabanos
19:00 hs - Interações estéticas – (gambá/repente/Rap/ tambor de crioula)
19:30 hs – Grupo de Samba de Roda Vozes do Cativeiro
20:00 hs – Grupo de Maracatu Eco da Sapopema
20:30 hs – Cortejo com Grupo de Boi Bumbá Tradicional de Manaus - Marronzinho

DIA 23.08 – SEGUNDA-FEIRAOFICINAS (Local: Ideal Clube)
19:00 as 21:30hs – Oficinas de Capoeira e Samba de Roda (Mestre Augusto, KK Bonates e Grupo Escada Sem Degraus)










quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Homenagens no Festival Amazonas de Dança


José Nogueira e José Rezende serão lembrados no Teatro Amazonas por conta da contribuição para a dança no Amazonas. Rezende, com problemas de saúde, não vai à cerimônia.
José Gomes Nogueira e José Rezende. Dois nomes referenciais para a história da dança no Amazonas serão homenageados nesta quarta-feira pelo 2° Festival Amazonas de Dança. O primeiro é professor de danças folclóricas, ainda em atividade, e o segundo, professor pioneiro do balé clássico no Amazonas e ex-bailarino do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Nogueira - como é conhecido - tem 62 anos e iniciou seu contato com cultura popular em 1975 no tradicional Festival Marquesiano, na Escola Estadual Marquês de Santa Cruz, São Raimundo.

“Ele é um baluarte do Festival Marquesiano. Tudo o que fazia era com intenção pedagógica. É um cara que entende muito, pesquisa”, disse o inspetor do Balé Folclórico do Amazonas, Genivaldo Nascimento que teve aulas com ele no início dos anos 1980.

O homenageado é conhecido pelas criticas que faz à produção atual de danças folclóricas. “Para mim as danças se modificaram radicalmente. Esqueceram as raízes. As cirandas estão adulteradas, as danças internacionais. É uma tristeza para todos os que gostam de tradição. Sem a tradição, o folclore morre”, disse Nogueira.

Ao longo de sua trajetória, se envolveu com muitas atividades de difusão das danças populares. Desde 1985 até hoje ele ministra aulas de Danças Folclóricas no Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas (Cefet/AM). Em 2009 venceu um concurso da Secretaria de Estado da Cultura (SEC) com uma monografia sobre cirandas do bairro de São Raimundo, projeto que pretende publicar em livro.

Pioneiro do Clássico

José Rezende abriu sua escola de balé em Manaus em 1971. “Ele formou grandes profissionais da dança do Amazonas”, disse a bailarina Ana Mendes, integrante da diretoria da Associação dos Profissionais de Dança do Amazonas (Aprodam), que foi sua aluna nos últimos anos da década de 1980.

As duas vezes que a bailarina carioca Ana Botafogo veio dançar em Manaus foi por iniciativa de José Rezende. No espetáculo de abertura que ela protagonizou domingo na abertura do FAD no Teatro Amazonas ela lamentou a ausência do professor. E ontem, quando ainda estava em Manaus, falou à reportagem sobre o homenageado.

“Fico feliz de ele estar sendo homenageado agora. Ele que dedicou sua vida para colocar a dança em evidência. Graças aos frutos que ele plantou no passado agora estão conseguindo poder fazer este festival que engloba muitas formas de dança”, disse Ana Botafogo.

Ana Mendes lembra do incentivo do professor, quando estava prestes a aprender a dançar de sapatilha de ponta. “Ele dizia: tente, vai conseguir. Não desista. Você é uma excelente profissional”.

Rezende não irá a cerimônia por conta da condição de saúde. À direção da Aprodam, que o visitou antes do festival, ele informou que está com 84 anos, mas estima-se que seja mais. Ele ainda tem duas pontes de Safena e é asmático, por conta dos cigarros que fumou por muitos anos. A recomendação médica é para que não se emocione.

Os dois nomes foram escolhidos em assembléia da Aprodam.

A cerimônia de homenagem hoje abre as atividades no Teatro Amazonas, às 19h. A noite ainda contará com a instalação coreográfica ‘Verde Banguelo/Alteração’, de Francisco Rider e em seguida, ‘Entre Telas Cromáticas’, da Cia. De Dança Quasualidade. Ingressos, R$ 10.


Sávio Stoco . plus@diarioam.com.br

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Abertura do II Festival Amazonas de Dança-Dia 08 de agosto de 2010



Na noite de na abertura do II Festival Amazonas de dança aconteceu à emocionante participação da presidente de honra Ana Botafogo que foi lindamente homenageada pela APRODAM - Associação dos Profissionais de Dança do Amazonas e pela Secretaria de Cultura na pessoa do Senhor Secretario Robério Braga.

Ana Botafogo apresentou o solo Coisas da Vida. Logo após foi apresentado um vídeo em que os profissionais de dança do Amazonas prestaram suas homenagens a essa artista que muito tem levado o nome da dança brasileira para o mundo.Ana Botafogo mostrou porque é considerada o ícone da dança clássica no Brasil com seu talento e graciosidade no palco do Teatro Amazonas.

Logo após sobe ao palco o Balé Folclórico do Amazonas com o recém estreiado espetáculo O Mundo de Yebá Belo onde fala da criação do mundo através da mitologia da etnia Dessana.O espetáculo é recheado de personagens que compõem o universo mítico da tribo Dessana com uma linguagem contemporânea, mas sem fugir da proposta do Balé Folclórico que é mostrar a cultura da Amazônia.Com um elenco afinado o espetáculo tem uma plasticidade que nos transporta para o universo mágico e ilusório das lendas indígenas .

A terceira e última apresentação na noite de abertura do FAD ficou com o Corpo de Dança do Amazonas com o espetáculo Cabanagem do coreógrafo convidado Mario Nascimento. Cabanagem é um trabalho de dança contemporânea que se utiliza dos elementos da dança de rua e contato improvisação. O roteiro foi montado através de um estudo feito pelo livro “Uma breve história da Amazônia”, de Márcio Souza. A proposta da peça não era contar uma história narrativa, mas sim, saber o que a revolta dos negros, índios e mestiços contra a elite política refletiu nos dias de hoje. A trilha sonora ficou a cargo do DJ Tubarão que mostra que é possível misturar a música eletrônica com a musica do Raízes Caboclas resultando numa linguagem da cultura hip hop que contagia a platéia.

Cléia Alves
Assessoria de Comunicação
Aprodam.