OS CENTROS DE CONVIVÊNCIA E A DEMOCRATIZAÇÃO DA DANÇA.REVISTA IDÉIAS EDITADAS ANO 2 Nº 06.MAIO/JUNHO DE 2012.MANAUS-AM

A CRIAÇÃO DO MUNDO

“A Criação do Mundo” é um espetáculo de dança contemporânea que retrata através da mitologia Ticuna e Tupaiu a origem do universo e do homem.O fascínio e a curiosidade de saber como surgiram o céu,as estrelas,os rios,igarapés,o homem a mulher e suas relações com personagens míticos do mundo animal e vegetal,nos leva a buscar baseado na literatura indígena, uma pesquisa e uma releitura de movimentos e gestos do cotidiano que dançados e interpretados nos transportam para este universo repleto de simbolismo,poesia e magia que fazem parte da nossa “amazoneidade”. Na primeira parte aborda o mito da origem dos ticunas apresentando uma compreensão das árvores como símbolo da vida.Na segunda parte aborda a mitologia Tupaiu do estado do Pará, onde a partir do lenho de árvores que se originou as três principais etnias que formaram o povo brasileiro. Este espetáculo foi premiado com o Programa de Apoio às Artes - Proarte 2008,promovido pela Secretaria de Estado da Cultura do Amazonas.Foi apresentado no Teatro Amazonas, Palacete Provincial,Largo São Sebastião,Teatro Padre Pedro Vígnola,Teatro Comandante Ventura em Manaus, em 2009,2010,2011.[[posterous-content:pid___1]][[posterous-content:pid___3]][[posterous-content:pid___0]]

 

 

 

 

ESPETÁCULO MANAUS CABOCLA

Coreografado por Cléia Alves o espetáculo é uma síntese da formação sociocultural do amazonense, principalmente do interiorano que adotou a capital como base.As coreografias revelam os resquícios de uma Manaus urbana ainda ligada às tradições rurais: as viagens em motor de linha, os recados transmitidos pelas “vozes” da Escadaria dos Remédios, as festas nas quais se dançam o forró, o brega, os festivais folclóricos com apresentações de ciranda e boi-bumbá, e o gosto pelas comidas regionais. Manaus Cabocla é uma homenagem a nossa cidade e faz uma alusão à mulher que encanta com sedução, beleza, simplicidade e criatividade. Entretanto, mais do que homenagem, a montagem é um resgate da memória das nossas tradições que a urbanidade insiste em extinguir tais como as conversas nas calçadas, os banhos nos igarapés, lavagem de roupa nos rios, as festas juninas de rua com folguedos de época, a paquera cortês nos bailinhos e várias outras tradições que, aos poucos, vão se perdendo no tempo e na nossa memória.”Manaus cresceu e algumas coisas com ela se perderam ou se transformaram muito. Mas, é preciso saber ver os encantos da Manaus Cabocla e moderna” analisa Cléia.

Este espetáculo foi premiado pelo Pequenos Projetos Grandes Idéias-PPGI em 2005, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura do Estado do Amazonas. Participou do I Festival Amazonas de Dança em 2009, no Teatro Amazonas,Ficou em temporada no mês de agosto de 2006 no Teatro Américo Alvarez e no Teatro Jorge Bonates em 2010. Participou da Virada Cultural em 2010 e 2011 promovida pela ManausCulT.

Ficha Técnica

Direção Artística e Coreográfica

Cléia Alves

Produção e Coordenação Geral

Marta Marti

Ensaiador

Eugênio Lima

Figurinista

Andressa Paraquetty

Confecção e adereços: Sibele Gomes

Produção de Imagem

Susana Claudia

Fotografia

Danilo Junior

Elenco

Magda Carvalho, Aline Hamburgo, Fabíola Almeida, Késia Nascimento, Cemisa Nascimento, Renielly Lopes, Sirlane Barbosa, Paula Hidalgo, Pablo Fernandes, Brenda Lopes, Felipe Hidalgo, Wanderlane Oliveira, Renato Lira. [[posterous-content:pid___0]]

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Espetáculo Berimba Berimbau

 

 

É  um espetáculo de dança o qual tenta revelar através de variadas formas de expressão do corpo, um pensar amazônico, utilizando para isto, estímulos polirítmicos.

Mostra de uma forma poética a influência do ritmo do instrumento central- o Berimbau.Este instrumento primitivo e ancestral dos modernos instrumentos de corda, traz na sua forma, o arco, um símbolo tribal e telúrico do índio e do negro.O arco neste contesto é um símbolo de guerra e de paz, sendo esta última, representada pelos seus acordes e transmutada em alegria e suor de corpos. Em outras palavras, o arco do negro toca e o arco do índio lança, mas tudo é arco. Berimba Berimbau é a tentativa de que o corpo do dançarino seja um arco- repositório da força, da leveza, da precisão, do corte, aliado a variados sentimentos.tudo acompanhado pela brincadeira, pela descontração , pelo festejo, pelo jogo e pelo ritual existente nas manifestações populares como a capoeira, o maculelê, o boi-bumbá e a dança afro.

 

 

O trabalho foi montado no ano de 2004 e participaram onze integrantes,   na faixa etária de 14  a  20  anos, na sua  maioria da zona leste de Manaus,  dos quais  oito faziam da Cia Ballet da Barra e  três são capoeiristas de  Manaus.Com nove momentos o espetáculo que tem duração de 40 minutos mostra  a riqueza  que é a capoeira no seu universo que fascina e encanta conta a coreógrafa: “ A capoeira sempre esteve presente na minha vida , já praticava antes de viajar para Salvador , quando cheguei lá  me encantei pela capoeira angola e então surgiu a idéia de fazer uma trabalho que integrasse  os instrumentos,  o  teatro  a  dança  e a  luta” .

As  coreografias  foram   criadas   a  partir  de observações feitas nas aulas que reecebia  conta  Cléia  Alves .

Uma releitura  foi feita nos folguedos maculelê e  do cacetinho, o  que resultou numa energética e dinâmica coreografia.Do samba de roda   que sempre esteve presente nas festas do capoeirista  também faz parte do espetáculo. A trilha sonora tem a participação especial do Mestre KK Bonates conhecido capoeirista de Manaus.

 

 

Ficha Técnica

 

Direção e Concepção Coreográfica: Cléia Alves

 

Preparador  Corporal: Cléia Alves

 

Figurino: Cléia Alves e o Grupo

 

Produção e Coordenação  Administrativa: Marta Marti

 

Músicas: KK Bonates,  Eliberto Barroncas,Dinho Nascimento, Quilombo de San Diego.

 

Elenco: Aline Hanburgo,Átila  Mourão, Cemisa Nascimento, Celice Meire, Fabíola Almeida,Késia Nascimento,Sirlane Barbosa, Paula Hidalgo,Pablo Fernandes,Rômulo Macedo, Ronilson Rodrigues.

 

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MINHAS PRODUÇÕES COM A CIA BALLET DA BARRA

CIDADÃO DO MUNDO.

Este trabalho foram registros e resultados de quatro anos de pesquisa coreográfica realizados nos anos de 1999, 2000, inicialmente na cidade de Salvador-Ba e posteriormente nos anos de 2001 e 2002 na cidade de Manaus, onde a partir dos gestos das pessoas que vivem em uma metrópole foram feitas leituras e releituras. O trabalho foi concebido a partir de caminhos: caminhos de pessoas que estão ligadas pela cumplicidade dos espaços e do tempo. Tenta mostrar a influência que o relógio exerce no comportamento dessas pessoas.Teve sua estréia em 2002 e ficou em cartaz em 2003,2004,2005 nos teatros,centros comunitários,escolas públicas e particulares,teatros e praças públicas da cidade de Manaus.

CICLOS,FLUIDOS E SINUOSOS NO JORNAL A CRÍTICA.CONFIRA!

SAIU NO DIA 19 DE ABRIL DE 2012.