CulturArte e Pesquisa: setembro 2012

GRUPO MATUMBÉ CAPOEIRA DO AMAZONAS (Por Mestre KK Bonates)

O saber nunca é demais. Não é obrigado todo brasileiro praticar a capoeira, mas se constitui um direito e um dever para os cidadãos conhecer a sua própria cultura e a ela ter acesso, sob pena de se tornarem estrangeiros dentro de sua própria pátria (KK Bonates).

MATUMBÉ CAPOEIRA:
A Associação Desportiva e Cultural MATUMBÉ CAPOEIRA é representado pelo Mestre KK Bonates, desde 2011.O Grupo Matumbé também está presente na Espanha coordenado pelo professor Angelo Capacete.

PROPOSTA NACIONAL:
O principal objetivo do trabalho é integrar e socializar os indivíduos, respeitando suas características históricas, sociais, econômicas e culturais, independentemente da cor, sexo, etnia, religião ou classe social, visando contribuir para que cada pessoa desenvolva suas potencialidades.

SECÇÃO DO AMAZONAS:
NOSSO COMPROMISSO
A integração e socialização são realizadas pela prática continua da Capoeira Tradicional Baiana, constituída pelos estilos Angola e Regional.
A utilização das metodologias da Capoeira Tradicional Baiana dá-se pelo fato de que esta contém em seus fundamentos, mecanismos e simbologias da sabedoria da cultura popular brasileira, sabedoria esta, construída por séculos de negociações e conflitos entre as classes formadoras da sociedade brasileira. A Capoeira Tradicional Baiana sobrevive porque usa a lógica de repetir para aprender e criar para sobreviver e não é de forma alguma uma atividade folclórica, atrasada ou estacionada no tempo, mas sim, uma atividade dinâmica, que se renova pela resignificação e revivalização de seus fundamentos, adaptando-os a atualidade sem entrar na impessoalidade e frieza da competição pela competição, do estímulo da vitória a qualquer custo ou da ilusão da formação de superlutadores ou de super-homens.
Consideramos que a Capoeira Tradicional Baiana é uma grande ferramenta sócio-educativa de desenvolvimento do humanismo e da cidadania. Por isso é que procuramos contribuir com o nosso trabalho, em todos os níveis, para sua preservação, divulgação e aplicabilidade, de forma coerente com sua história libertária. Assim, procuramos cada vez mais praticá-la, estudá-la e pesquisá-la, tentando fazer com que cada membro do grupo entenda que ser capoeirista é muito mais que ser só um jogador de capoeira, lutador, esportista ou um artista, mas sim um agente da liberdade, da fraternidade, da solidariedade, um construtor de mundo melhor e agente de sua própria história.

Atrelado ao trabalho de capoeira funciona o Núcleo de Cultura Popular nos seguimentos de música,teatro,literatura e dança.
O grupo Matumbé oferece anualmente oficinas e cursos para o aperfeiçoamento e capacitação dos seus integrantes.Também, a convite de outros países como Bélgica,Inglaterra,França,promove intercâmbio cultural entre esses países.

Contatos:
Mestre KK Bonates
email: kkbonates@yahoo.com.br
fecebook:kkbonates

locais de aulas/treinos: Vila Olímpica do Dom Pedro.Av.Pedro Teixeira,n.400-Manaus.
Dias: segunda à quinta das 17:30 às 19:00.

vídeos no youtube:
http://youtu.be/du4PlMNCnKY
http://youtu.be/Fnd_Wdo--9Y
http://youtu.be/dxOu6_4Pi98

Projeto Escada sem Degraus

Projeto que inclui diversas manifestações artísticas, onde as diferenças sociais não existem. Uma realidade em que cada um é mestre e aluno ao mesmo tempo, e as portas para a entrada de novas perspectivas artísticas estão sempre abertas.

Criado há oito anos, o projeto Escada sem Degraus surgiu para oferecer aulas de percussão, na época ainda não tinha esse nome, mas ao longo do tempo ganhou amplitude e hoje se estende para outras modalidades como a dança, o teatro,a capoeira,a literatura e as artes plásticas. Atualmente conta com 8 integrantes oriundos de outras regiões do Brasil e também amazonenses.

Os encontros acontecem de segunda a sexta,sendo na segunda aula de percussão,terça e quinta aulas de capoeira e dança,quarta aulas de arte plásticas e na sexta os ensaios para shows do Escada,na rua Tapajós,próximo ao Sebrae.

O projeto é aberto para qualquer pessoa que queira participar somando conhecimentos.

Integrantes:

Eliberto Barroncas
Domingos Capoeira
Paulo Pereira
Ezomar da Guitarrinha
Railda Vitor
Déia Dimas
Cléia Alves
Susana Claúdia

Contatos:

escadasemdegraus.am@hotmail.com
para conhecer um pouco mais sobre o projeto
visite blog:
http://www.escadasemdegraus.blogspot.com

Eliberto Barroncas
92-3233-6095 / 9602-9207

Cléia Alves
donadance@hotmail.com
92-3239-0750

vídeo no youtube:
http://youtu.be/G65PVGCH7oo
http://youtu.be/KLL94hLG7sk
http://youtu.be/KToaJQkC9QI

GAMBÁ

Ritmo e Dança

Acredita-se que o Gambá surgiu a partir do batuque dos negros africanos, mas tarde adaptado pelos nativos da Região Amazônica.
Um dos primeiros registros do Gambá data de 1967, nos textos de Frei João Daniel, onde ele descreve o ritmo como uma música e dança executadas pelos índios Tupinambás.
Enquanto instrumento, o Gambá é um tambor produzido do tronco oco de uma árvore e da pele de animais silvestres, por isso o nome curi m'bó em tupi, ou madeira ôca que era tocado deitado no chão com o batedor sentado em cima e usando as mãos como se fossem as baquetas, a forma tradicional usada hoje. Os batuques são acompanhados de cantoria, que exalta a flora e fauna amazônica e a dança, sem marcação definida, é improvisada com movimentos soltos.
Carimbó é o nome dado ao instrumento de percussão feito também de um tronco escavado de um metro de comprimento por 30 centímetros de diâmetro, em cuja extremidade é esticado um couro curtido, que produz o som. Naturalmente que os tambores vieram do batuque, base rítmica da cultura negra introduzida no Brasil pelos escravos africanos, mais tarde assimilados por índios e brancos.
O renomado escritor paraense José Veríssimo afirmou que na dança do gambá ou tambores de gambá, em Óbidos, se usavam os mesmos tipos de percussão. Na região canavieira do Estado, em Igarapé-Miri, predominava o bangüê, que também usava o mesmo instrumento.

No Estado do Pará.

Há mais de 100 anos, a Família Castro que são remanescentes de quilombolas tem a responsabilidade de manter viva a tradição da festividade de São Benedito em Almeirim –PA, e sua maior expressão folclórica, o Gambá, dança de origem africana que tem seu nome inspirado no principal instrumento musical do ritmo, o tambor, cujo som lembra o chiado do animal.
Entre os ritmos do Gambá está a Marandangueira, um dos mais importantes de toda a festa, no qual a dança é inspirada na briga entre uma pomba e um gavião. Homens e mulheres se apresentam em círculo, com coreografias simples e variadas. Os pares dançam soltos, sendo que o cavalheiro é quem comanda os passos e a evolução. No final, o gavião agarra a pomba e a música pára.
Outro ritmo típico do Gambá é o Desfeiteiro, dança com várias pausas para que os pares declamem versos, que podem ser em prosa, poesia, romântico ou saberes populares. O Gambá também apresenta xote, valsa, puladinho, samba, entre outros.

No Estado do Amazonas

Considerado o mais antigo grupo de gambá do Amazonas, com 45 anos de atividade, o grupo de raiz Pingo de Luz foi passado de geração em geração pela família Cardoso, oriundos da comunidade de Nossa Senhora de Aparecida do Pedreiro localizada no Rio Urupadi, município de Maués.
José Cardoso de 72 anos, mais conhecido por Mestre Bebé Baiano conta que aprendeu a tocar com 13 anos de idade com seu pai, este por sua vez aprendeu com seu avô.
Os instrumentos que compõem o gambá Pingo de Luz são: primeiro e segundo tamborinhos, caracachá, gambá de corte, barroncas (tambor de marcação), paneiro de semente (percussão).
Cabe aos primeiros e segundos tocadores de gambá e tamborinhos a responsabilidade de puxar a cantoria. De acordo com Mestre Bebé, as letras são de domínio público e foram passadas de uma geração a outra.
Com o passar dos anos os integrantes foram criando improvisos, tirando rimas de acordo com a situação de cada apresentação. Em suas apresentações pelas comunidades do baixo Amazonas o grupo sempre realiza, antes das cantorias, a tradicional ladainha.
Com forte apego às crendices populares as músicas do gambá falam da fauna e da flora amazônica, abordando as lendas, o modo de vida e a religiosidade do caboclo ribeirinho.
A dança do gambá Pingo de Luz lembra as danças de salão em que o casal dança agarrado fazendo balanceios pelo salão, típico de festa de beiradão.

Os integrantes do Gambá Pingo de Luz são:
Mestre Bebé
Mestre Assis Fernandes
Oberth Hatchwell
Herminho
Mestre Raimundo
Mestre Barata
Mestre Kcetão.

trecho de música cantada pelo Pingo de Luz:
embarca morena,embarca
molha o pé mais não molha a meia
viemos de outras terras
fazer barulho em terra alheia

Organização do texto: Cléia Alves

Fontes de Pesquisa:

Revista Idéias Editas, ano 1-n.01-maio de 2011

http://musicaeritmosamazonicos.bloguedemusica.com/82614/Carimbo/

http://amazonview.uol.com.br/cultura_historia.php?cod=20

http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-67707.html

http://www.manausonline.com/noticias.asp?ID=4323

vídeo no youtube:
http://youtu.be/wwFzkcFJqzg

CIA BALLET DA BARRA

Histórico da Cia Ballet da Barra

A Cia Ballet da Barra foi criada em 1995 por iniciativa dos professores Marta Marti, Eliezer Rabelo e Flávio Soares. A proposta é educar atráves da dança, jovens da cidade de Manaus.Nestes anos de existência a Cia Ballet da Barra já contribuiu na formação artística e educacional de de vários bailarinos que hoje integram o Corpo de Dança do Amazonas, O Ballet Folclórico e grupos independentes da cidade .

Nosso Objetivo

Nosso objetivo é oferecer ao aluno um leque de opções colaborando para o seu desenvolvimento auxiliando na formação de seres humanos autocríticos,criativos, preparados para integrar a sociedade em que vivem, atuando como multiplicadores de atividades culturais e posteriormente suprir o mercado profissional da dança que se encontra em expansão na cidade de Manaus.Os cursos oferecidos são Ballet Clássico Método Royal,Pesquisa Coreográfica,Alongamento e Dança Moderna,tendo como meta a interdiciplinariedade utilizando os diversos experimentos de estímulo a interpretação corpórea, dando forma artística aos movimentos culminando em um espetáculo de dança contemporânea.

Texto: Cléia Alves.

Diretora Artística da Cia Ballet da Barra

Contatos: donadance@hotmail.com

vídeos no youtube:
http://youtu.be/bldkMOYpKMM
http://youtu.be/ePUO8XQWaCQ

História do Galo de Manaus

O Galo foi fundado em 2004 por pernambucanos residentes em Manaus, inspirado no Galo da Madrugada de Recife, o maior clube carnavalesco do mundo, e que reúne mais de 1milhão de pessoas, abrindo o carnaval da cidade ao som do frevo. Com o mesmo objetivo o Galo de Manaus festeja o carnaval e contagia de alegria por onde passa.Já em sua sexta edição, o Galo de Manaus contribui significativamente para tornar o carnaval de Manaus o mais alegre da região norte, com seu caldeirão de ritmos e cores.

O Galo de Manaus, além de reunir muita alegria e descontração, é um evento de inestimável valor artístico através da exaltação do frevo com seus bailados inconfundíveis, passos soltos e acrobáticos, caracterizados pelo ritmo musical acelerado e contagiante.

http://www.pernambucanosemmanaus.com.br/

vídeo no youtube:
http://youtu.be/pnsxw60jegM

Maracatu Eco da Sapopema

Originado em 2009, em Manaus-AM, o grupo busca difundir a cultura e, principalmente, a música do maracatu de baque virado.

O nome "Eco da Sapopema" remete a região Amazônica. Sapopemas, ou raízes tabulares são projeções das raízes das árvores que funcionam como estrutura de sustentação. Os povos da floresta utilizam as sapopemas para comunicação, uma vez que quando se bate nessas raízes, o ruído reverbera por todo o tronco, e como um tambor, é ouvido a grandes distâncias.

Todas as quintas-feiras a partir das 19hs é oferecida uma oficina gratuita de percussão do maracatu onde não é necessário possuir instrumento próprio ou "antecedentes musicais",basta querer participar.

E a partir das 20:30 acontecem os ensaios do grupo.

As atividades acontecem no Espaço Cultural Muiraquitã subindo a rua dos Motéis em direção ao Conjunto Petros/Aleixo, primeira a esquerda.

Contatos:
ecodasapopema@gmail.com
marcelopansonato@hotmail.com

Comunidade no Orkut: Maracatu Eco da Sapopema.
facebook:maracatu eco da sapopema

Sobre os Cabanos

No passado, a Cabanagem foi uma revolta popular ocorrida na Amazônia, e dela participaram pessoas vindas das camadas mais pobres da sociedade. Tratava-se dos Cabanos – uma extensa multidão de pessoas humildes constituída por negros, índios e mestiços que moravam em cabanas e eram explorados pelas autoridades do governo. Quando todos viviam num estado de absoluta miséria: a revolta dos Cabanos era uma tentativa de modificar aquela situação de injustiça. Os Cabanos lutavam por melhoria de vida, política, social e econômica. O estudo da revolução Cabanagem foi base para que o grupo musical de rap Cabanos tivesse sua formação em janeiro de 1999 na zona leste de Manaus. O grupo aborda em suas letras, o que a própria revolução propunha aos mais pobres da época, que era moradia, educação, dignidade e respeito entre outros objetivos. Seus integrantes são co-fundadores do Movimento Hip Hop Manaus (MHM), que desde 1994 realiza trabalhos sociais, culturais e artísticos, na periferia manauense, estendendo ideologicamente a outras cidades do Amazonas. Tendo o Movimento Hip Hop Manaus e suas ações como base, o Cabanos esteve presente em eventos importantes e celebrações na cidade. Hoje, o Cabanos é mais que um grupo de rap ou simplesmente da Cultura Hip Hop. É uma grande família, com adeptos em toda a cidade de Manaus, - pessoas com afinidades e pensamentos em comum. O show de apresentação do grupo Cabanos é composto de músicas próprias, as letras relatam o cotidiano da periferia, expressam sentimentos, são facilmente assimiladas pelo público por causar uma identificação de fatos e linguagem. A música foi produzida pelo grupo a partir de pesquisa no Funk e Soul estadunidense da década de 1970, passando pelo rock-progressivo germânico de Amön Dul ao psicodélico escocês Donovan da década de 1960, o brasileiro Sérgio Mendes, da musicalidade expressada por artistas amazonenses como: Raízes Caboclas, música “Cantos da Floresta” sampler para “Cara Pálida”, inspirações de artistas manauenses como Chico da Silva, Aldísio Filgueiras, Antonio Pereira, Márcia Siqueira, Grupo A Gente entre outros, e várias etnias indígenas brasileiras. Também é objetivo, empenhar-se pela qualidade artística, buscar essências para que as apresentações públicas tenham uma linguagem contemporânea-regional que fuja de estereótipos. O show do Cabanos contém interferências audiovisuais (produzidas por Michelle Andrews e Marcos Tubarão), dança contemporânea (por Odacy de Oliveira e Núcleo de Artes Contemporânea do IEA). Todos devem clamar pela paz e estar certo de que a vida tem um significado amplo, e nessa simplicidade de pensamento, o Cabanos faz uso da palavra como uma arma contra a baixa estima, onde sua voz defende o ribeirinho, o pobre favelado, pessoas que moram nos alagados, palafitas e invasões. Pessoas que apesar de morarem ao entorno no maior rio do mundo, nem sempre tem água para suas necessidades. O trabalho deu-se também pela necessidade em mostrar a importância de valorizar o aprendizado familiar e apresentá-lo como a base estrutural, promover a produção local e propiciar que as pessoas tenham orgulho em ser amazonense, caboclo, do Norte, brasileiro. As letras das músicas despertam pessoas a buscarem conhecimento, principalmente, na política, ciência, história, espiritualidade, seus direitos como cidadãos e direcioná-las para refletirem sobre o bem que podem fazer da vida. O título mostra o flertar com a arte/história, fatos verídicos do cotidiano, mostrando a intenção de contribuir com a melhoria da sociedade. Apesar do trabalho com a música ter começado há mais de 20 anos, apenas em 2004 o grupo começou a gravar seu primeiro disco intitulado “A Idéia Não Morre” – o que levou quatro anos de produção e gravações. “A Idéia Não Morre” foi realizado com próprios recursos, ajuda dos amigos Elso Correa e Márcia Siqueira proprietários da Baruk Som, Iluminação e Estúdio. O CD é uma produção independente, contém 12 faixas e uma de faixa-bônus “Todo Homem tem seu Preço”. Pode-se dizer que é um trabalho sem validade, visto que algumas letras apesar de compostas há quase 10 anos continuam atuais. “A Idéia Não Morre” não é uma proposta ficcional, são experiências vividas pelos integrantes do grupo e pessoas próximas, situações do dia-a-dia foram musicadas. O CD “A Idéia Não Morre” é uma produção autoral do de rap grupo Cabanos e foi lançado no evento multimídia de artes integradas “Na Batida do Rap”, no Ao Mirante Espaço Cultural. “Uma história que começou há mais de 20 anos, onde vivemos o Hip Hop intensamente, promovendo-o a uma cultura de origem estadunidense em uma eficaz linguagem com a periferia da cidade de Manaus; e baseado nos objetivos que foram atingidos, podemos dizer que conceitualmente, superamos os lugares de onde originou a cultura Hip Hop” - Marcos Tubarão (co-fundador do movimento Hip Hop em Manaus, pesquisador e produtor musical, DJ e produtor cultural). Contato: grupocabanos@gmail.com dj_tubarao@hotmail.com (92) 9182-1453(92) 9182-1453 Manaus - Amazonas

Ler mais: http://www.myspace.com/grupocabanos

Meus Pensamentos e Reflexões

Meus caminhos

Em meu caminho

Tem uma luz

E segue pra ti.

MEU PÁSSARO

Sou esse pássaro

que traça sua rota

Que segue com medo

Mas sabe voltar

quando precisar.

Nada Mais

A certeza de que nada

mais terá o mesmo sabor

A doçura

A boca

O beijo

O gosto.

Co-moção

Movendo

Cantando

Pensando

Falando

Ouvindo

Escrevendo

Amando e dançando

O Mundo.

Arde

Arde o coraçao

Arde a palavra

Arde a pele

Arde a dor

De amar.

Tocar

Tocar a pele

Tocar a música

Que toca a minha pele.

Meus Passos.

Meus passos te seguem

Por onde vou

Por onde ando

Por onde tu andas?

Eu procuro

Não acho.

Esquecer

Tentar não pensar

Tentar não querer

Tentar não amar

Tentar esquecer

Tentar não sonhar

Tentar não sofrer

Tentar acreditar

Tentar viver.

Passa

Passa um instante

Passa uma manhã

Passa uma tarde

Passa uma noite

Passa o tempo

Passa tudo

Passa.

Vivo

Vivo buscando

Vivo procurando

Vivo criando

Vivo amando

Por isso sofro.

Partes de Mim

As lembranças

O Amazonas

A dança

A Bahia

As paixões

As escolhas

Os estudos

Os projetos

O meu rumo

O meu rastro

O meu amor.

Rio Vermelho-Salvador

Lá fora a cidade ao meu redor

Pessoas,encontros,despedidas

Acasos,casos,paixões,amores

Sair,ir,ficar,parar

Pensar e saber

Decisões,escolhas

Planos velhos

Planos novos

Amores velhos

Amores novos

E o Rio Vermelho ferve

E Salvador dança

E me convida.

RELEASE TAMBOR DE CRIOULA DE MANAUS-PUNGA BARÉ

A história do Punga Baré teve inicio no dia 1 de abril de 2005, por volta das 18:50 h, durante o encerramento da festa de aniversario do Bosque da Ciência , no local chamado Ilha da Tanibuca, onde encontravam-se vários vigilantes da empresa Marshal dentre eles Mestre Castro

Neste mesmo dia o coordenador geral do Bosque da Ciência Jackson Rego, juntamente com os vigilantes Eliomar das Chagas Jatay, Raimundo Nonato e Rony Leno comentavam a respeito da carreira de cantador de Bumba-Meu-Boi que Mestre Castro construiu no Maranhão, os participantes da conversa pediram para Mestre Castro cantasse um pouco para eles, mesmo sem possuir percussão o Mestre iniciou a demonstração acompanhado dos amigos que batiam nas cadeiras de plástico e Jackson tirava som batendo garfos e colheres .

O Mestre cantou alguns versos improvisados e também a toada Amazônia Querida, todos ficaram impressionados, então Jackson pediu a palavra e começou elogiar o artista e comentou que o mesmo não poderia ficar no anonimato, pois tinha que enriquecer a cultura local.

No dia seguinte uma pesquisadora do INPA de nome Yara reuniu-se com o Mestre Castro para decidirem que manifestação cultural fundariam, pois a dúvida era entre Bumba-meu-boi e Tambor de Crioula, enfim decidiram por fazer o Tambor de Crioula ,tomada a decisão a pesquisadora decidiu ceder sua casa para os ensaios do grupo .

No dia 30 de julho de 2005 no conjunto Tiradentes Manaus–Am na residência de Yara foi fundado o Tambor de Crioula Punga Baré, mas o primeiro ensaio ocorreu somente dia 30 de agosto de 2005 , no mesmo local da fundação.

No sétimo ensaio fez-se presente Claudecir Frazao sobrinho de Mestre Castro que hoje é o tocador de Meião ( um dos tambores que faz a percussão do tambor de crioula) a partir daí o grupo começou a se consolidar .

Os ensaios passaram a ser também na ASSINPA que é uma associação pertencente ao INPA, passou também pelo bairro do Coroado, São José dentre outros até que o grupo consegui uma permissão para ensaiar no SEST SENAT no bairro do Jorge Teixeira por alguns meses.

Meses depois o movimento foi convidado para fazer apresentações freqüentes no clube Moroska que durou algum tempo.

Atualmente o Punga Baré ensaia provisoriamente na Toca do Punga que fica na residência do administrador do grupo Claudecir Frazão.

No dia seguinte uma pesquisadora do INPA de nome Yara reuniu-se com o Mestre Castro para decidirem que manifestação cultural fundariam, pois a dúvida era entre Bumba-meu-boi e Tambor de Crioula, enfim decidiram por fazer o Tambor de Crioula ,tomada a decisão a pesquisadora decidiu ceder sua casa para os ensaios do grupo .

No dia 30 de julho de 2005 no conjunto Tiradentes Manaus–Am na residência de Yara foi fundado o Tambor de Crioula Punga Baré, mas o primeiro ensaio ocorreu somente dia 30 de agosto de 2005 , no mesmo local da fundação.

No sétimo ensaio fez-se presente Claudecir Frazao sobrinho de Mestre Castro que hoje é o tocador de Meião ( um dos tambores que faz a percussão do tambor de crioula) a partir daí o grupo começou a se consolidar .

Os ensaios passaram a ser também na ASSINPA que é uma associação pertencente ao INPA, passou também pelo bairro do Coroado, São José dentre outros até que o grupo consegui uma permissão para ensaiar no SEST SENAT no bairro do Jorge Teixeira por alguns meses.

Meses depois o movimento foi convidado para fazer apresentações freqüentes no clube Moroska que durou algum tempo.

Atualmente o Punga Baré ensaia provisoriamente na Toca do Punga que fica na residência do administrador do grupo Claudecir Frazão.

(Fonte: www.tambordecrioulapungabare.blogspot.com.

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quinta-feira, 27 de setembro de 2012

FESTA ANUAL DO GRUPO CULTURAL MATUMBÉ

SAIU NO JORNAL A CRÍTICA DO DIA 27 DE SETEMBRO DE 2012

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